Após a pressão do PMDB, o governo federal deu sinais nesta quinta-feira (6) de que elevará o salário mínimo para R$ 550, principalmente depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi repreendido pela presidente Dilma Rousseff por ameaçar vetar qualquer aumento do piso salarial. O sinal de que os R$ 540 poderiam subir partiu do próprio Executivo nacional, após anunciar o reajuste das aposentadorias em 6,41%.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), também se manifestou favorável a discutir a alteração na proposta do governo para o mínimo, caso continue na presidência da Casa. "O governo mandou a proposta do mínimo para o parlamento, só que o governo precisa também entender que ali é também um espaço de diálogo", argumentou.
Para Mantega, o valor de R$ 540 está em um patamar que preserva o equilíbrio das contas públicas e a coerência da política fiscal. Um aumento acima disso, segundo o ministro, elevaria os gastos com a Previdência e deterioraria as contas públicas.
Fonte: Estadão
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